Universidade Federal de Goiás
Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação
Departamento de Pedagogia
OUÇA MÚSICA!
Folhinha Aplicada
ISSN 2595-0576
Vol. 13, Nº 54, Fevereiro/2022
AOS LEITORES
Tudo bem com você? Esperamos que sim! Você já vacinou?
Nesta edição você encontrará um texto sobre a vacinação infantil contra o Covid-19. Pode enviar sua foto sendo vacinado, tal qual as crianças da matéria, quem sabe incentiva outras para tomarem vacina? Também poderá fazer leituras bem interessantes sobre questões problemáticas, como, por exemplo, a violência de gêneros e o uso da internet na escola. O primeiro escrito em espanhol, que maravilha, hein? E o segundo, vai te ajudar a refletir sobre o filme estudantil Offline...Nossa, não perca tempo, o Folhinha está recheado de coisa boa...Até a próxima edição!
VACINAÇÃO INFANTIL
Giovana Alves Nogueira
Isabela Rodovalho Martins
Bolsistas do Cepae/UFG (Goiânia - GO)
Chegou a tão aguardada hora! Desde o início de janeiro, está autorizada a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. A partir de pesquisas e estudos em outros países como Chile, Argentina e China, é confirmada a eficácia e segurança das vacinas Pfizer e Coronavac para essa faixa etária.
Desse modo, é aberto o debate sobre a importância da vacinação infantil: afinal, por que é tão significativo as crianças se vacinarem? A resposta é clara: além de protegerem a elas e a suas famílias, impedindo a ocorrência de mais mortes e vítimas com sequelas, a vacina em crianças irá expandir o número de pessoas imunizadas e, consequentemente, evitar o alastramento do vírus que se torna cada vez mais contagioso, devido às mutações.
Que notícia boa, né? Quando trabalhamos coletivamente para o bem de toda a sociedade, conseguimos grandes avanços. Estamos vencendo, de pouquinho em pouquinho, essa doença que tanto nos fez mal e nos tirou muita coisa. Viva a ciência!
A partir disso, para incentivarmos ainda mais a vacinação infantil, trouxemos imagens de algumas que já fizeram sua parte! Parabenizamos todos que estão fazendo parte dessa corrente de bem, fiquem à vontade em mandar o registro desse momento tão importante para o Folhinha! #VacinasSalvamVidas.
Para mais informações: https://saude.abril.com.br/medicina/vacinacao-das-criancas-contra-a-covid-19-vai-comecar/
VÁ(LER)
O SANTINHO
Autor: Luís Fernando Veríssimo
Rebeca Ferreira dos Santos – 5º ano A
Cepae/UFG (Goiânia - GO)
Orientação: Profa. Márcia Ferreira Torres Pereira
O livro “O Santinho” é bem legal, gostei muito. Nos contos do livro, o autor quis dar um humor para alguns capítulos e isso foi uma das coisas que eu mais gostei no livro.
Vários capítulos ensinam uma lição. Entre eles estão: O Diamante, A Solução e Dois mais dois. Mas também tem várias realidades que são criticadas, como em O Diamante em que as pessoas estão julgando a sua própria aparência. No capítulo A Solução o autor critica as pessoas poluindo as matas e no capítulo Dois mais dois, a tecnologia invadindo a vida das pessoas.
O autor faz uma crítica e usa do humor para dar lições ao leitor.
FALA LEITOR
O USO DA INTERNET NA ESCOLA
Teresa Plaza – 5º ano B
Cepae/UFG (Goiânia - GO)
Orientação: Profa: Márcia Ferreira Torres Pereira
A internet na escola já era presente muito antes da pandemia do coronavírus. Temos exemplos do seu uso em apresentações de Datashow, vídeos, fotos e slides; classificação e avaliação do aluno entre outras atividades.
Porém, com a chegada da pandemia causada pela Covid-19 as escolas tiveram que mudar todo o cronograma e forma de aula nas escolas para que as crianças não perdessem os anos.
Voltaram com aulas assíncronas e as aulas síncronas utilizavam a internet em maior quantidade, pois necessitavam dela para mais coisas do que nas aulas assíncronas, como: participação e presença nas salas de aula via Google meet, Zoom e outras plataformas de reunião. Downloads e recolhimento de atividades via e-mail e em plataformas.
Agora, mais recentemente, em 2021, muitas escolas estão voltando ao meio presencial diminuindo o uso da internet nas escolas e facilitando o trabalho e os estudos. A internet foi muito importante para realizar as aulas e agora podemos utilizar os dois meios.
O USO DA INTERNET NA ESCOLA
Tiago Porto Souza – 5º ano A
Cepae/UFG (Goiânia - GO)
Orientação: Profa. Márcia Ferreira Torres Pereira
Atualmente algumas escolas têm a tecnologia de acesso à internet. Tem aspectos bons e ruins sobre isso. Desde que exista um adulto monitorando as atividades das crianças, está tudo bem. O problema começa mesmo quando a criança tem liberdade de entrar em jogos, invés de fazer sua pesquisa.
O uso da internet na escola pode propor: podemos facilmente tirar dúvidas, ler notícias e pesquisas que podem ajudar. O tradutor ajuda a escrever corretamente, corrigir seus erros, entre outros. Temos ainda as partes negativas, que geralmente são formados pela falta de um adulto. Exemplos: o computador pode distrair a criança; pode acessar outros sites que não fazem parte da aula.
Os meus amigos Caio e Guilherme têm uma opinião parecida com a minha. Todos concordamos que tem partes boas e ruins. O Caio também disse que o uso da internet também pode ajudar os professores e não só os alunos.
O LUGAR ONDE MORO
Na segunda escala de 2020, os estudantes dos 2º anos do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais do CEPAE estudaram sobre o lugar onde moram. Eles observaram as ruas, as avenidas mais próximas, as praças, o comércio local e os diferentes tipos de casas existentes no seu bairro.
Com seus familiares fizeram pesquisas e descobriram que as ruas e as avenidas têm nome de pessoas, animais, de plantas e de lugares. Também identificaram aspectos que precisavam melhorar em suas ruas, como por exemplo, a iluminação, limpeza e, inclusive, mais cooperação entre as pessoas para cuidarem melhor dos espaços públicos.
Em seguida, construíram uma maquete da sua rua. Cada um representou como pode e como ficou legal!
E você? Conhece a história da sua rua? Que tal também realizar essa investigação e vir aqui nos contar? Escreva um texto, faça um desenho ou construa uma maquete. Vai ser bem divertido!
Naomi Abreu de Oliveira Serrão Baxe
Cepae/UFG (Goiânia - GO)
Orientação: Maria Alice de Sousa Carvalho Rocha e Élida Ferreira da Silva
VIOLENCIA DE GÉNERO
VIOLENCIA DE GÉNERO: LA VOZ DE NUESTROS ESTUDIANTES
Jullia Rodrigues Cardoso - 3º ano E.M
Cepae/UFG (Goiânia - GO)
Orientação: Profa. Fabiana Perpétua Ferreira Fernandes
En el primer semestre académico del año 2021, realizamos una actividad sobre la violencia de género y los estudiantes del 3º año de la enseñanza media se dedicaron a investigar sobre el tema, elaborar infografías con datos de Brasil y escribir redacciones que presentaban sus opiniones acerca de la temática propuesta.Acá presentamos algunos de los materiales producidos por los estudiantes.
UNA MIRADA SOBRE LA VIOLENCIA DE GÉNERO
Es fundamental entender que la violencia de género está presente en el mundo desde hace siglos y los "principios" en los que se basaban las justificaciones de una agresión era la forma de ver y tratar a las mujeres en aquella época, o sea, con poco o ningún derecho y respeto. Se les obligaba diariamente a casarse y a tener relaciones sexuales sin consentimiento, así como a realizar todas las tareas de casa, de lo contrario el castigo físico era certero. Además, las mujeres no estaban destinadas a papeles prominentes, como el voto, conducir, ir a la escuela e incluso el simple acto de usar pantalones no estaba permitido para las personas del género femenino en algunos países.
Aliado a eso, por más que muchos derechos hayan sido conquistados por las mujeres, el pensamiento arcaico y primitivo se mantiene en la mente de muchos, principalmente de aquellos que se dicen a favor de la permanencia de la "familia tradicional" y de sus preceptos conservadores, olvidando que muchas de estas familia vivían o viven bajo la violencia y la opresión. Vale resaltar que el pensamiento que rebaja a las mujeres a veces parte de otras mujeres, por más intrigante que sea, esas representantes femeninas acaban apoyando a los hombres que humillan y violentan a sus esposas, con el argumento de que eso es “normal”.
Las mujeres de hoy, o gran parte de ellas, entienden que son tan capacitadas como los hombres, poseen derecho a la educación, ocio, ciudadanía y cuidados con su cuerpo, así como todos los demás. Por otro lado, está claro el conflicto que se presenta a partir de la desigualdad estructural, es decir, las cuestiones relacionadas con el Estado en su esfera política y socioeconómica que fomentan la existencia de la desigualdad. Esto ocurre cuando una mujer no es seleccionada para actuar en un cargo de poder, o recibe un salario inferior al de un hombre realizando la misma actividad, cuando la publicidad dirigida al universo femenino relaciona la esposa a la “empleada”de la casa y el hombre al mantenedor que trabaja y debe disfrutar de su tiempo libre. Además, es común ver agresores que no cumplen sus penas, la prensa presentando y apoyando a los hombres en actividad deportiva y no a las mujeres, estandarizando a las mujeres en actividad llamadas como femeninas, como cuidado con la belleza y moda.
Se concluye, por lo tanto, que es necesario que el Estado se posicione en contra a estas prácticas criminales que suelen ser normalizadas socialmente, aplique medidas efectivas que resguarden los derechos de las mujeres ycumpla las leyes ya existentesque amparan a las víctimas de violencia de género. Es esencial que sean realizadas, periódicamente, campañas informativas y educativasque estimulen las denuncias de violencia de género, el conocimiento de sus derechos y la formación de grupos de apoyo para las víctimas.
VOCÊ SABIA?
O CENTENÁRIO DE GOIANIRA
Texto coletivo do 5º ano C - Matutino
Escola Municipal Lázara Maria da Costa (Goianira - GO)
Orientação: Prof. Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa
Você sabia que o município de Goianira, no dia 25 de março, irá completar 100 anos de idade? Vamos explicar como tudo começou.
A história começou no ano de 1922, quando era um povoado. Padre Pelágio vinha de Trindade de seis em seis meses para realizar casamentos, batizados e missas. Aos poucos, esse povoado cresceu e se tornou uma cidade. Se tornou município em 1958 e a posse do primeiro prefeito, sem eleição, foi em 1959, seu nome era Honório Antônio Gomes. Administrou a cidade por dois anos.
Goianira teve outros nomes, sabia? O primeiro nome foi povoado de São Geraldo, que em seguida, se tornou o padroeiro da cidade. Em 1940, recebeu o nome de Itaim (em tupi significa "pedra feia"). Dois anos depois, passou a se chamar Itaitê (em tupi significa "pedra grande"). Cinco anos depois, ou seja, em 1947, resolveram voltar para o nome São Geraldo.
O nome Goianira foi escolhido em uma reunião com a comunidade. É o nome de uma filha da primeira professora da cidade.
Goianira também foi uma das cidades que contribuiu para a construção de Goiânia. Ela fornecia materiais, como madeira, que era extraída das chácaras da estrada Boca da Mata.
Parabéns Goianira pelo seu centenário!
CURTA
Para adolescentes que adoram um curta-metragem, nossa indicação de hoje é: Offline.
O filme tem duração de um pouco mais de 5 minutos, mas pode gerar uma reflexão ampla em diversos contextos sociais, tendo em vista que muitos já passaram por experiências semelhantes.
O curta retrata um recorte da sociedade atual, em que a maioria das pessoas permanecem conectadas em grande parte do tempo, se esquecendo do que se passa à sua volta. Os smartphones ao mesmo tempo em que possibilitou uma comunicação mais ágil, também distanciou o nosso olhar do espaço-tempo sujeito presencial. Para concluir, o filme retrata como o "desconectar" possibilita outros olhares para o que se passa ao nosso redor.
A produção fez parte de uma atividade desenvolvida pelos alunos, na disciplina eletiva História e Cinema 2019, ministrada pelos professores Allysson Garcia e Maria Alice Carvalho, ambos do CEPAE/UFG
Com direção de fotografia e roteiro de Yanne Darques e João Víctor e edição de Arthur Henrique. O cenário é o espaço escolar e todos os artistas são alunos da disciplina.
Neisi Maria da Guia Silva
CANTINHO DA LEITURA
CLIQUE NO LINK ABAIXO E BAIXE O GIBI DA TURMA DA MÔNICA
A VACINA
Victor Emanuel Nogueira Duarte
Escola Municipal Lázara Maria da Costa (Goianira - GO)
Orientação: Prof. Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa
O TEMPO
Ana Maria Silva Rosendo Moraes
Escola Municipal Lázara Maria da Costa (Goianira - GO)
Orientação: Prof. Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa
QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO:
Maria Alice de Sousa Carvalho Rocha, Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa, Márcia Ferreira Torres Pereira, Neisi Maria da Guia Silva, Élida Ferreira da Silva, Fabiana Perpétua Ferreira Fernandes, Giovana Alves Nogueira, Isabela Rodovalho Martins e Beatriz Pacheco.