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Vol. 12, Nº 49, Abril/2021

AOS LEITORES

Quanta cor na edição do Folhinha, hein? Logo verá, pois ele está cheio de histórias, opiniões , desenhos e muito mais. Realmente, cada um está inventando um jeito de continuar experimentando, seguindo a vida! A pandemia não acabou, a nossa esperança para a vacina continua e todos reconhecem o trabalho dos pesquisadores para isso, não é?  As orientações do distanciamento físico, o uso da máscara e a limpeza das mãos continuam, viu? O nosso jornal também traz algumas orientações a respeito da alimentação, confere lá! Aproveite o vídeo de como fazer tinta de solo e crie arte como seus colegas do Folhinha! Até a proxima edição! Fique bem!

CANTINHO DA LEITURA

COMUNIDADE

Ana Paula de O. Bragança - UEG - Campus Jaraguá

Trabalho orientado pela Profa. Esp. Leide Dayanne S. de Sousa.

A MENINA FRANZINA

Jeovana Farias - Goiânia - Goiás

Os seus olhos bem redondos, feitos jabuticabas,

Que brilhavam em meio ao escuro e distribuía alegria por onde ela passava.

Morava na fazenda e por lá muito aprontava,

Diversão era o seu apelido, não tinha dia ruim, tudo era emoção.

Subia em todas as árvores, corria atrás das galinhas, andava a cavalo, banhava no córrego, e ainda tempo arrumava para brincar com os seus primos quando de férias chegavam.

Deixa eu falar uma coisa para vocês! Tem algumas árvores que a madeira é bem fraquinha, não aguenta muito peso, por isso precisa ter muito cuidado!

Um dia ao subir em um abacateiro o galho quebrou, ela quase caiu, ufa, que medo! Daí a importância de ter sempre um adulto por perto para ajudar.

Ela gostava de todas as frutas que tinha lá no cerrado.

Mas tinha uma que era a sua preferida. É uma frutinha cheirosa, amarelinha, pequenina que conquistou seu coração, ou melhor, o seu estômago.

Sabe qual é?

Tem bastante dela no cerrado do estado de Goiás.

Acho que agora você já sabe!

Acertou quem falou mu-ri-ci.

Quando a menina encontrava um pé de murici todo amarelinho ela até esquecia de voltar para casa, levantava o vestido e enchia de murici até derramar pelo chão.

 

De repente ela ouviu um grito, era a mãe dela chamando para almoçar, saiu corendo, porque lembrou que tinha mandioca frita no almoço.

Já deu para você perceber que a outra diversão da menina era comer. (risos)

Leia o relato em PDF  clicando aqui e em seguida leia o texto/áudio de uma das experiências

“Em tempos em que o sol se vai cedo, e a escuridão da noite não demora a chegar, é importante manter a esperança e nos cuidar, é preciso aprender que viver é mais que existir, é uma benção estarmos aqui, ficar longe de quem amamos nunca foi tão difícil e é essa saudade que nos mantém vivos, um dia tudo voltará a ser como era antes, nem tudo, pois haverá espaços e vazios em que nada poderá ocupar tornando-nos mais forte pelo que temos e pelo que perdemos, parte de nos se foram deixando-nos incompletos pelo resto de nossa existência, agradeça por tudo que tem, pois quanto mais agradecer mais vai ter.”

 

Aluno: Carlos Eduardo Xavier Pereira do 1º B no Ensino Médio, do CEPI Professor Genesco Ferreira Bretas, sob a orientação do Prof. Paulino Antônio da Silva Moreira.

Audio_Carlos_Eduardo_Xavier_Pereira_1ºB.Carlos Eduardo Xavier Pereira
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RELATO DE EXPERIÊNCIA

PARA SABER MAIS

COMO FAZEM AS VACINAS?

Por Isabella Rodovalho Martins e Giovana Alves Nogueira.

Desde o fim de 2019, o mundo está diferente. A Covid-19 causou uma mudança gigantesca em nossas vidas e, com muito estudo e pesquisa, encontramos a maneira mais eficaz e segura de combater esse vírus: a vacina. A vacina, ao longo da história, ajudou no combate a várias doenças, como poliomielite, gripe influenza, pólio, sarampo, tétano e entre muitas outras... Mas fica a dúvida, como a vacina é feita e como ela pode nos ajudar?

A vacina é feita a partir de substâncias semelhantes aos microorganismos que causam as doenças - é dessa forma que elas ensinam o nosso corpo a combater os vírus, bactérias e futuras infecções. No caso das vacinas contra a Covid, não é diferente. Neste momento, três técnicas estão sendo usadas na produção de vacinas contra o coronavírus: a primeira faz com que as células do nosso corpo produzam a mesma proteína que o vírus utiliza ao entrar nas nossas células, com isso, o sistema imune é obrigado a produzir anticorpos - que é o nosso exército contra as doenças, neutralizando o corona. Já a segunda técnica, usa um vírus modificado geneticamente, conhecido como adenovírus, que passa a atuar de forma parecida com o  Covid, de modo que o nosso sistema imune treine o nosso exército - os anticorpos, para serem capazes de eliminar o coronavírus - caso ocorra infecção. A terceira e última técnica, injeta os corpos inativados (os vírus mortos) para estimular o nosso sistema imunológico e produzir anticorpos. É importante lembrar que a vacina não coloca a doença no nosso corpo, ela dá pistas para que ele identifique o vírus quando a doença tentar entrar!

Durante a produção da vacina, ela passa por fases cruciais para testar sua segurança, sendo quatro fases de testes em seres humanos, após serem avaliadas em laboratório. Na primeira fase, se avalia a dose da vacina e seus efeitos colaterais, esta é a fase de avaliação de segurança, que é feita com um pequeno grupo de pessoas. A segunda fase consiste em analisar o efeito que a vacina deveria ter, é quando se observa a produção de anticorpos, ainda em um pequeno grupo de pessoas. A terceira fase, é quando descobrimos se a vacina realmente protege a população, essa fase é feita com milhares de pessoas. É nesse momento que é decidido pelo órgão de saúde (para nós, a ANVISA) se a vacina pode ser usada. Por fim, a fase quatro  é a fase de acompanhamento, é lá que, depois de todos serem vacinados, observamos quais foram os efeitos da vacina, se todos estão bem e se houve algum caso diferente - os estudos continuam mesmo após a aprovação.

Mas por que todo mundo tem que tomar a vacina? É simples! A vacinação é uma proteção coletiva, ou seja, quanto mais pessoas vacinadas e, consequentemente, menos pessoas doentes, menor a possibilidade de transmissão e mais saudável fica a comunidade como um todo. Esse é o poder da ciência e da pesquisa!

 

ALIMENTAÇÃO

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Trabalho orientado pela Profa. Flávia Pereira Lima

A comida também está presente na arte. Aqui está a apreciação feita por alunas e alunos do 5º Ano do CEPAE.

Poema da xícara porque eu gosto de um cafezinho quente, deu até pra sentir o cheiro só de ler.

(Gabriella Souza de Araújo - Cepae/UFG - Goiânia - GO).

No poema “xícara” eu senti como se estivesse em um dia frio tomando uma bebida quente.

(André Luiz Oliveira - Cepae/UFG - Goiânia - GO).

É bem criativo, pois usou o poema para fazer a xícara. Também gostei da pergunta e como usou a asa da xícara para fazer o ponto de interrogação.

(Jonathan Rolando G. Nunes - Cepae/UFG - Goiânia - GO).

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Vertumnus de Giuseppe Arcimboldo,1590–1591

Na pintura “Vertumnus” de Giuseppe Arcimboldo eu senti como se estivesse em um museu vendo uma arte bem planejada e tentando descobrir como o cara pensou nesta obra e quais frutas ele usou.

(André Luiz Oliveira - Cepae/UFG - Goiânia-GO).

Eu adorei a pintura do homem legume ele é feito de frutas e de outras coisas saudáveis.

(João do Prado Nery - Cepae/UFG - Goiânia-GO).

A pintura do “Vertumnus” de Giuseppe é bem peculiar, senti estranheza ao ver aquela pintura pois parece como nos filmes.

(Thaissa Alves de Souza - Cepae/UFG - Goiânia-GO).

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Da série “Crianças de Açúcar” de Vik Muniz, 1996.

Crianças de açúcar. Me lembra o tanto que é duro e triste a vida dos negros na plantação de cana. E o fotógrafo fez a foto ficar bonita com açúcar.

(Gabriella Souza de Araújo - Cepae/UFG - Goiânia-GO).

Eu senti encantado com tanta beleza. Esse ViK é um artista que pode me inspirar muita aprendizagem. Eu escolhi a imagem das crianças porque fala da vida simples que elas vivem.

(Maurilo Miguel Felizardo - Cepae/UFG - Goiânia-GO).

MAIS QUE GOSTOSO, SAUDÁVEL!

(Sophia Faleiro Domingos - Cepae/UFG - Goiânia-GO)

Olá, leitor(a)! Vocês acham que comem só por ser gostoso? Pois está errado(a). Temos que comer porque, assim como a água, não sobrevivemos. Mas não é só por isso, comemos também pelo prazer de saborear o alimento em nossa boca e comemos porque certos alimentos ajudam no melhor funcionamento do corpo em geral.

Mas como os alimentos ajudam no funcionamento do nosso corpo? Bom, todos os alimentos carregam em si nutrientes que são necessários para o bom funcionamento e saúde em geral. Voltando ao assunto de não comer por comer, saiba que nossas refeições cotidianas são um ato social, por exemplo, um jantar na mesa com sua família.

Além dos vários nutrientes que compõem a nossa alimentação, os alimentos são classificados pelo seu nível de processamento. Existem quatro classificações: in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados. Os in natura são os alimentos saídos diretamente da natureza sem nenhuma modificação, os minimamente processados são os alimentos in natura com poucas modificações, os processados aqueles que são compostos de certos ingredientes que se comidos excessivamente causam danos à saúde e, por fim, os ultraprocessados são os alimentos com muitos ingredientes que nem conhecemos.

Bom, este texto não está te mandando comer somente o saudável. Estamos apenas transmitindo informações. Mas alimentação adequada é aquela que te dá prazer e é saudável. Devemos melhorar a alimentação produzindo alimentos sem agrotóxicos.

Acho que todos nós percebemos que durante a pandemia a alimentação de alguns brasileiros melhoraram e de outros piorou pelas mudanças devido a COVID-19.

MÃOS À OBRA

Trabalho orientado pela Profa. Sirley Aparecida de Sousa

 

Vamos aprender a fazer tinta de solo? Chame um adulto para
te auxiliar.


Você vai precisar dos seguintes materiais e ingredientes:

• Solo (diferentes tipos de solo), água, cola, peneira, papel e pincel.


Modo de fazer:
• Pegar várias porções (algumas gramas) de solo de cores diferentes
(observação: não usar areia ou materiais arenosos, pois eles não dão
liga na tinta).
• Colocar as porções de solo para secar ao sol.
• Peneirar o solo.
• Misturar e mexer bem duas partes de solo peneirado; duas a três
partes de água e uma parte de cola escolar branca – pode-se usar uma
colher de sopa como medida.Mexer bem. Caso a tinta fique um pouco grossa, colocar mais um
pouco de água.
• Faça um desenho bem bonito e pinte utilizando a tinta que você
acabou de criar.
Caso tenha alguma dúvida assista ao vídeo “Tinta de Solo”.

Pinturas realizadas pelo alunos do Cepae/UFG - Goiânia-GO, anos iniciais:

Beatriz Pellegrin Antunes , Mariana Costa Rodrigues, João Pedro Anes Porto, Nicolas Alves de Aguiar e Murilo Romano

DESENHO NO FOLHINHA

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Isabella Fernandes Galvão, 9 anos, Escola Integrando Caminhos - Goiânia-GO.  Trabalho orientado pela Profa. Fabiane Perétua F. Fernandes

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Manuella Fernandes Galvão, 5 anos, Escola Integrando Caminhos - Goiânia-GO. Trabalho orientado pela Profa. Fabiane Perétua F. Fernandes

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Yhannia Krauchemberg Nuh, 9 anos, Escola Aracy Barreto Saccis - Santa Maria-RS. Trabalho orientado pela Profa. Fabiane Perétua F. Fernandes

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Matheus Dias dos Santos, Escola Municipal Lázara Maria da Costa - Goianira-GO. Trabalho orientado pelo Prof. Me. Leonarlley Rodrigo S. Barbosa

Gabriel Santos Alencar, Escola Municipal Lázara Maria da Costa - Goianira-GO. Trabalho orientado pelo Prof. Me. Leonarlley Rodrigo S. Barbosa

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Victória Beatriz Pereira Silva, Escola Municipal Lázara Maria da Costa - Goianira-GO. Trabalho orientado pelo Prof. Me. Leonarlley Rodrigo S. Barbosa

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO:

Maria Alice de Sousa Carvalho Rocha, Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa, Flávia Pereira Lima, Paulino Antônio da Silva Moreira, Jeovana Farias, Fabiane Perpétua F. Fernandes, Leide Dayanne Silva de Sousa, Sirley Aparecida de Sousa, Isabella Rodovalho Martins e Giovana Alves Nogueira.

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